Já disse em outras oportunidades que gosto muito de futebol. Acompanho sempre os jogos dos campeonatos nacionais e internacionais pelo mundo, a Champions League, a Libertadores da América e a Copa da Europa. Acho a Copa do Mundo um evento grandioso e sensacional. Todos os anos que tem esta competição acompanho e acho importante que um país venha de verdade, cediar uma evento desta envergadura. Só acho que o Brasil, neste momento agora, não tem a mínima condições de cediar um evento desta magnitude. Na nossa Constituição Federal atual, onde está escrito na mesma, que a saúde, educação, moradia,emprego e o o bem estar de todos os cidadãos Brasileiros São metas a serem alcançadas pela nação e na minha opinião pessoal já deveriam ter sido colocadas em prática há muito tempo. Bom, de forma racional, como se tem dinheiro sobrando para bancar uma Copa do Mundo na cosntrução de estádios de futebol e mais toda a infra-estrutura viária e urbana das cidades que serão sedes deste evento e não se tem dinheiro público para se investir na educação e na saúde pública? Todos os dias nos noticiários de televisão pessoas morrendo nos corredores dos hospitais públicos, sem atendimento digno que todo cidadão mereçe. Na educação pública um caos total. As escolas sem infra-estrutura física, os professores ganhando muito mal a sua remuneração e sendo mal-tratados pelos Governadores e Prefeitos que todos acham que não prioridade, apesar dos mesmos defenderem em seus discursos no ano eleitoral, em prometerem uma educação de qualidade, depois que passa tudo, continuam tratando com desdém. Moradia para todos e a infra-estrutura necessária e digna do bairro onde as pessoas moram também é uma prioridade. Não tem dinheiro para a moradia,sáude e educação, mas de tem de sobra para a Copa do Mundo; como prioridade principal para o Governo. A prioridade não deveria ser a Copa do Mundo, mas sim as necessidades básicas que os cidadãos Brasileiros necessitam como: saúde, moradia, emprego, educação, inserção do cidadão no mercado laboral com cursos tecnicos profissionalizantes, com o incentivo ao esporte, a musica e a arte em geral. Outro fato é o Bolsa familia e outros beneficios concedidos pelo Governo Federal. Claro e evidente que para uma população carente de tudo, de simples serviços básicos, estes projetos colocam comida na mesa destas pessoas. Mas estes projetos das bolsas tem que ter um periodo de validade, onde não pode durar para sempre. Apenas uma medida paleativa, devido a circuntância e o momento. Parece que estas medidas vieram para ficar, pois nenhum político teria a coragem de tirar estes beneficios da população; por ser impopular e prejudica na carreira política de quem querem tirar esta medida. Tudo isso faz parte da velha “politica do pão e circo” da República Romana. Onde o triunviro Júlio César para se manter no poder tomava medidas populares e com isso era muito querido pelo povo Romano. Se tem dinheiro para as Olimpiadas do Rio de Janeiro em 2016 e todo ano dinheiro público para o carnaval. E assim que o país caminha, não se tem dinheiro público para as necessidades básicas da população que estão na Constituição Federal. Se desrespeita a própria Carta Magna mais importante do país. Apesar de gostar de futebol e Copa do Mundo, prefiro mil vezes ter hospitais públicos equipados que possam atender a todos com dignidade, do que estádios de futebol. Prefiro ver uma educação pública de qualidade, docentes com um salário digno e condições de trabalho, do que todo este dinheiro desviado há um evento que vai durar somente por um mês. Depois a vida volta ao normal, sem hospitais públicos que tenham condições para o atendimento com dignidade das pessoas e uma escola, na qual que tiver força de vontade, poderá transformar e mudar a vida do individuo. Dando as condições para subir os degraus do sucesso profissional. Chega desta política incoerente e cruel, pois queremos escolas,hospitais públicos, emprego e moradia digna há todos, que no momento são bem mais importantes do que a Copa do Mundo e Olimpiadas.
A política do pão e circo no Brasil.
25 de janeiro de 2013 por dezoitoevintetres
Publicado em times that are gone | Deixe um comentário
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