Não Vou me adaptar
Arnaldo Antunes e Nando Reis
“Eu não caibo mais nas roupas que eu cabia
Eu não encho mais a casa de alegria
Os anos se passaram enquanto eu dormia
E quem eu queria bem me esquecia
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar (3x)
Eu não tenho mais a cara que eu tinha
No espelho essa cara já não é minha
É que quando eu me toquei achei tão estranho
A minha barba estava deste tamanho
Será que eu falei o que ninguém ouvia?
Será que eu escutei o que ninguém dizia?
Eu não vou me adaptar, me adaptar
Não vou me adaptar!
Me adaptar….”
A musica acima sintetiza bem esta fase. Quando nascemos somos cuidados pelos nossos pais. A primeira forma de comunicação é o choro, quando avisamos que estamos com fome ou algo que está nos incomodando. Começamos com um tempo, bem depois a engatinhar, a pegar objetos, a descobrir e ter a noção de espaços, andando e por si mesmo, correr, dar risada, brincar com os brinquedos. Vamos crescendo, as mudanças no corpo vão acontecendo, a adolescência os brinquedos de forma gradativa vão sendo deixado de lado e novos interesses vão surgindo. Agora o futebol, a paquerar, flertar, ir à festas, ter um amor platônico, primeiro beijo e depois outros beijos. Os estudos, a escola, a universidade, o estágio, o trabalho e a formação superior. Depois vem o noivado, a responsabilidade, o casamento, a familia, os filhos, a idade vem chegando e o tempo vem passando, as transformações no corpo, os cabelos e barbas brancas, os netos e os cuidados com a saúde. Este processo faz parte da lei natural da vida. Vamos viver a vida da forma mais honesta e digna possivel.
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